Nasci e cresci no Espírito Santo, onde tive meu primeiro contato com o inglês nas aulas da escola. Naquela época, o idioma não me interessava muito.
Em 2007, aos 21 anos, embarquei numa aventura rumo à Inglaterra em busca de novas experiências e de juntar dinheiro. A vida de imigrante sem visto não era para os fracos. Comecei lavando pratos em um restaurante, mas era a barreira da língua que mais me frustrava.
Sentia-me perdido quando todas as pessoas desembarcavam do metrô e eu não entendia o aviso, ou quando não compreendia as instruções do motorista do ônibus, por exemplo, que era para descer da parte de cima porque não podia ficar em pé lá. Naquela época, em 2007, ainda não existiam smartphones para checar no Google.
Era frustrante não poder me inscrever em uma escola por falta de visto. No entanto, encontrei uma oportunidade e comecei a estudar, mesmo exausto após longas horas de trabalho.
Trabalhava das 9h às 23h e só na folga podia estudar, mas não desisti.
Após 6 meses estudando, já conseguia me comunicar e consegui um emprego melhor. Depois de um tempo, tudo ficou mais fácil; já conseguia falar e tinha tempo para minhas aulas particulares no intervalo do trabalho.Nunca havia sido muito bom nos meus estudos, mas encontrei nos idiomas algo que me motivava, me identificava e me completava. Desde então, nunca mais deixei de estudar.
Por esse motivo, entendo os medos e dificuldades dos meus alunos, pois já passei pelo mesmo.
No primeiro ano em que estava trabalhando exclusivamente como professor, estava relutante quanto à ideia de me dedicar totalmente ao ensino. Porém, em 2015, percebi que era isso que me completava e decidi mergulhar de cabeça.
Fiz inúmeros cursos e obtive diversas certificações internacionais. Em 2016, recebi uma oferta de trabalho como professor de inglês na International House em Cancún, México (a International House é a maior e mais conceituada rede de escolas do mundo). Trabalhei seis meses como professor e, em seguida, me foi oferecida uma vaga de Diretor de Estudos.
Trabalhei até 2018, treinando professores nativos e não nativos, atuando como examinador de Cambridge e ensinando alunos de todos os níveis.
Em 2018, recebi uma oferta para trabalhar na International House Dnipro, na Ucrânia. Trabalhei na mesma posição até 2019.
No mesmo ano, recebi uma proposta para trabalhar na Rússia, mas decidi passar um tempo na Inglaterra para aprimorar meu ensino na área de pronúncia.
Foi então que me encontrei no ensino online. Em 2019, comecei a trabalhar em período integral como professor online, ensinando alunos que moram, pretendem morar ou visitar o Reino Unido.
Retornei ao Brasil no final de 2019 e desde então tenho me dedicado exclusivamente aos meus alunos online.
Durante esse período online, já ajudei mais de 1650 alunos a alcançarem seus objetivos de conquistar independência no Reino Unido.